Habilidades como audácia, perseverança, proatividade e resiliência fazem a diferença entre um bom e um mau CEO. Porém, o que se percebe é que, atualmente, essas capacidades são raras entre os executivos. Por outro lado, as faculdades também não exploram o desenvolvimento dessas qualidades nos futuros administradores que, por sua vez, entram em empresas de baixa autonomia decisória.
Para avaliar as causas desse fenômeno e descobrir formas de como as universidades podem contribuir para aumentar a “garra” dos executivos, houve reunião , recentemente, com jornalistas, recrutadores e outros profissionais que lidam com esses gestores desde o início da entrada deles no mercado de trabalho. Durante o encontro, foi possível identificar que essa desmotivação é característica de jovens executivos do sexo masculino, que são a maioria no mercado, e que esse fato poderia ter origem na famosa “superproteção” dos pais. Essa proteção os teria privado das oportunidades de confrontação sem regras nas quais os jovens medem as suas forças e adquirem segurança em si mesmo. Assim, falta a esses jovens a coragem para sair da “zona de conforto”, enfrentar novos desafios e dirigirem com convicção.
A proteção excessiva é o resultado, principalmente, do aumento da violência na sociedade aliado ao menor número de filhos por família. Mas esse zelo demasiado limita o desenvolvimento do jovem e propicia a formação de um adulto inseguro, pouco apto para liderar.
O interessante é que essa garra é facilmente encontrada em jovens de outras classes sociais, que são obrigados a trabalhar desde muito cedo, a se socializar sem regras e a exercer diversas funções para garantir a sobrevivência. Contudo, eles não têm uma aprofundada qualificação técnica sobre gestão.
Portanto, uma solução viável seria a realização de um trabalho conjunto entre escolas de negócios e empresas para o treinamento e qualificação de profissionais de classes sociais menos favorecidas, gerando, além de uma inclusão social, um executivo mais firme e bem preparado.
Alfredo Behrens é professor na Faculdade FIA de Administração e Negócios e especialista em liderança corporativa.
Para avaliar as causas desse fenômeno e descobrir formas de como as universidades podem contribuir para aumentar a “garra” dos executivos, houve reunião , recentemente, com jornalistas, recrutadores e outros profissionais que lidam com esses gestores desde o início da entrada deles no mercado de trabalho. Durante o encontro, foi possível identificar que essa desmotivação é característica de jovens executivos do sexo masculino, que são a maioria no mercado, e que esse fato poderia ter origem na famosa “superproteção” dos pais. Essa proteção os teria privado das oportunidades de confrontação sem regras nas quais os jovens medem as suas forças e adquirem segurança em si mesmo. Assim, falta a esses jovens a coragem para sair da “zona de conforto”, enfrentar novos desafios e dirigirem com convicção.
A proteção excessiva é o resultado, principalmente, do aumento da violência na sociedade aliado ao menor número de filhos por família. Mas esse zelo demasiado limita o desenvolvimento do jovem e propicia a formação de um adulto inseguro, pouco apto para liderar.
O interessante é que essa garra é facilmente encontrada em jovens de outras classes sociais, que são obrigados a trabalhar desde muito cedo, a se socializar sem regras e a exercer diversas funções para garantir a sobrevivência. Contudo, eles não têm uma aprofundada qualificação técnica sobre gestão.
Portanto, uma solução viável seria a realização de um trabalho conjunto entre escolas de negócios e empresas para o treinamento e qualificação de profissionais de classes sociais menos favorecidas, gerando, além de uma inclusão social, um executivo mais firme e bem preparado.
Alfredo Behrens é professor na Faculdade FIA de Administração e Negócios e especialista em liderança corporativa.
Artigo publicado na revista eletrônica E-Zine Vendas em 26 de novembro de 2011
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