Chega a ser um
contra-senso nos dias de hoje, em que vivemos numa sociedade “dita” moderna, sendo o progresso da ciência
e da Medicina indiscutíveis a obesidade avançar em proporções tão alarmantes.
Se por um lado aumenta o número de academias onde supostamente haveria mais e
mais pessoas abandonando o sedentarismo, do outro aumenta o número de óbitos
por acidente cardiovascular, complicações com o diabetes e outras doenças com
origem na falta de uma consciência de qualidade de vida. Estima-se que mais da
metade da população ainda seja sedentária embora mais da metade dessa mesma
população tenha acesso à informação ou em algum momento em suas vidas já experimentaram o prazer de fazer
exercício físico.
Mas meu propósito
é discorrer sobre a obesidade da empresa. Assim como as pessoas adquirem a obesidade
através de um processo lento e contínuo e quando se dão conta já estão sofrendo
de todas as consequências: pressão alta, diabetes, arritmia cardíaca, etc, também
as empresas padecem do mesmo mal.
Nota-se que
alguns empresários se sentem bem e confortáveis quando iniciam um processo de
aquisição de empresas concorrentes, novos negócios, aumento das estruturas e etc, sem levar em conta os estudos e análises
econômicas de viabilidades, necessárias antes da tomada de decisões nesse
sentido. A isso chamamos “tornar a empresa obesa”
As empresas não
precisam, necessariamente, crescerem em tamanho e em ativos. É necessário e
esperado que elas cresçam em lucro.
É importante
que mantenham suas estruturas organizacionais enxutas, sem gorduras; seus
custos sejam os mais otimizados possíveis para que a organização não venha
manifestar cansaço durante o desempenho, o que fatalmente prejudica o
resultado.
Temos exemplos
importantes de empresas que se tornaram obesas e perderam o fôlego como a Motorola
Mobility adquirida pelo Google e a Compaq, adquirida pela HP.
Nielsen Freire
15/fev/2013
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