sábado, 3 de novembro de 2012

TIRE O PLANO DA GAVETA


A  elaboração do planejamento estratégico da empresa seguiu todas as etapas à risca (pesquisas de mercado, definição de missão, valores, objetivos, análise SWOT), mas um ano depois se percebe que as mudanças previstas não saíram do  papel.
O que deu errado?
As empresas já conseguem enxergar a importância do planejamento estratégico como forma de organizar processos, controlar metas e facilitar a tomada de decisão, porém, o fato é que, ainda assim, há uma grande dificuldade de se colocar em prática o que foi planejado.
Essa dificuldade decorre da falta de preparo técnico  para a execução do planejamento e da fase principal que o antecede , que é justamente a conceituação desde a diretoria até os níveis hierárquicos inferiores,de tal modo que todos saibam o  seu papel no processo.
Reuniões, workshops, debates, etc informam as equipes e ajudam integrá-las  em favor  de objetivos comuns.  Uma comunicação interna competente, promove a disseminação das informações dentro da organização.
Se não houver esse cuidado prévio, porém, cada área  tratará  as atividades de elaboração do  planejamento estratégico como uma tarefa a mais do dia a dia, sem entender a  real dimensão do trabalho, o que abrirá os caminhos para o fracasso.
O planejamento estratégico e feito para ser cumprido. Durante o processo de  elaboração, há a fase de informação aos colaboradores da empresa; a fase de discussão e planejamento das etapas; a fase de elaboração; a fase de execução e a fase de controle.
Deve ser um documento objetivo, claro, preciso e abrangente, que reflita os propósitos da empresa e  deve estar à mão de  cada um dos colaboradores,  para ser utilizado como ferramenta do trabalho. Não pode ser confundido com o plano de metas. Este faz parte daquele.
É necessário que todos dentro da empresa, do topo ao chão, se envolvam na elaboração e se comprometam com os resultados previstos. Será necessária disciplina e persistência para que o documento não seja esquecido no fundo de uma gaveta.
A fase de controle da execução das  ações planejadas e dos resultados obtidos vai permitir que a empresa não fique imobilizada e inflexível diante da realidade do mercado. Adequar o plano às alterações políticas, econômicas, sociais e  tecnológicas é um pré-requisito para o sucesso da execução.
Nielsen Freire da Silva-3/11/2012

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